HORA SANTA - quintas-feiras, às 23h


 


Hora santa

Querido Jesus, respondendo ao teu chamado de repararmos as ofensas e desagravos que o teu Sagrado Coração tão cheio de amor por nós tem sofrido, me coloco diante de ti nesta Hora Santa para te adorar, te amar como tu mereces ser amado e te acolher como o Senhor da minha vida, o sentido da minha vida, o meu Mestre amado.

Quero também me colocar diante do Imaculado Coração de Maria que sofreu contigo cada momento de dor e sofrimento.

Peço perdão, Jesus Amado, por todas as vezes que minhas atitudes e as dos meus irmãos, os homens deste mundo, com nossas atitudes te ofendemos vivendo o egoísmo em vez do amor; separando em vez de unir; provocando injustiças em vez de defender a justiça, julgando e condenando em vez de acolher, compreender e amar. Perdão, Senhor!

Perdão pelas mesquinharias do dia a dia, da falta de amor, de doação, de solidariedade!

Reconheço, Senhor, que tenho magoado teu Divino Coração não fazendo o que me pedes! Não sendo fiel, não confiando na tua divina providência, ouvindo mais a voz dos homens do que a tua.

Perdão, Senhor!

Quero adorar-te, quero te amar neste momento de oração e em todos os outros momentos de minha vida!

Ajuda-me, querido Jesus, a conseguir fazer da minha vida uma contínua entrega ao teu amor que cura, que salva e que liberta!

 

“Eis o Coração que tanto amou os homens, que nada poupou até Se esgotar e consumir para lhes testemunhar seu amor, e que, como retribuição, da maior parte só recebe ingratidões.”

(Jesus à Santa Margarida Maria)

Como estas palavras deveriam me deixar consternado!

“Podemos afirmar muito bem – diz o santo Cura d’Ars – que a Paixão a que os judeus submeteram o Senhor era quase nada, comparada com a que os cristãos lhe fazem suportar com os ultrajes do pecado mortal [...]. Qual não será o nosso horror quando Jesus Cristo nos mostrar as coisas pelas quais o abandonamos!” (Cura d’Ars, Sermão sobre o pecado)

Ó dulcíssimo Jesus, como estou envergonhado de me ver tão diferente de Ti! Mas já que acolhes os maiores pecadores, quando se arrependem, faz que de hoje em diante eu não seja mais assim. 

Dá-me, ó Senhor, assim como fizeste com todos os pecadores arrependidos, um coração semelhante ao teu. Dá-me um coração humilde, amante da vida oculta e desprezada, mesmo no meio das honras terrestres; um coração paciente, resignado em todas as contrariedades, por mais penosas que sejam; um coração pacífico, que guarde sempre uma inalterável paz com o próximo e consigo mesmo.

Dá-me um coração amante da oração, que goste de entregar-se frequentemente a este santo exercício; e tenha só um desejo, o de ver Deus conhecido, amado e louvado por todas as criaturas; um coração ao qual nada desagrade, senão ver Deus ofendido; que nada odeie, senão o pecado; que não tenha outro desejo no mundo, senão o de promover a glória de Deus e a salvação do próximo.

Dá-me um coração reconhecido, que nunca se esqueça dos benefícios divinos e saiba sempre estimá-los devidamente; um coração forte e corajoso, que não tenha medo de mal algum e suporte tudo por amor do seu Deus; um coração benéfico para com todos os necessitados e cheio de compaixão pelas almas do Purgatório; por fim, um coração perfeitamente regrado, cujas alegrias e tristezas, repugnâncias e desejos, movimentos e aspirações sejam todos conformes com a vontade divina.

Numa palavra, dá-me, ó meu Jesus, um coração todo semelhante ao teu. Fazei-o pelo amor de tua e minha querida Mãe, Maria Santíssima. Amém.

(São Clemente Maria Hofbauer, CSSR)

 

 

MEDITAÇÃO DA PAIXÃO DE JESUS CRISTO


 

Inspirada na Via Sacra de Santo Afonso de Ligório

(Comentários de Prof. Felipe Aquino)

Ato de Contrição

Meu amorosíssimo Jesus, prostrado humildemente aos teus pés santíssimos, peço-te, com todo o coração, perdão dos meus pecados os quais eu choro e detesto, especialmente por serem uma ofensa à tua infinita bondade. Proponho-me querer antes morrer que te ofender; ao invés, declaro querer te amar sobre todas as coisas até a morte. Em compensação por tantos débitos por mim contraídos com a tua divina justiça, ofereço-te este breve exercício da Via Crucis em união com aquela viagem dolorosa que Tu fizeste ao Calvário por mim, indigníssimo pecador. Aceita, ó Senhor, esta pequena oferta e dá-me a graça de ganhar todas as santas indulgências concedidas pelos teus vigários, os Sumos Pontífices, por quem pretendo rezar também para sufragar com elas as pobres almas do purgatório, depois de lhes ter aplicado uma indulgência plenária, aplico-a também por mim.

 

Nós te adoramos, ó Cristo, e te bendizemos                                                                 Porque com a tua santa Cruz redimiste o mundo

 Na agonia de Getsêmani, vemo-lo padecer o indizível. Aquele que não conheceu o pecado fez-se pecado por nós, diz São Paulo; carregou com todos os nossos horrores, chegando a derramar suor de sangue. “Jesus, só e triste, sofria e empapava a terra com o seu sangue. De joelhos sobre a terra dura, persevera na oração... Chora por ti... e por mim: esmaga-o o peso dos pecados dos homens” Hablar com Dios)

“Compadeço-me, Senhor Jesus, da agonia mortal que o Senhor no Horto das Oliveiras naquela noite da quinta-feira santa. Sua alma “estava triste até a morte”, e pediste aos discípulos que velassem com o Senhor, ao menos uma hora, mas eles estavam com sono e dormiram. Mesmo neste momento de angústia mortal o Senhor os educa: “Vigiai e orai, porque o espírito é forte, mas a carne é fraca”. Uma lição extraordinária para vencer a tentação e o pecado. Por essa angústia mortal, Senhor, socorre-nos em todas as nossas angústias, tristezas, depressões, lutas, tentações e aflições.

Compadeço-me, Senhor, da consolação do teu Anjo da Guarda neste momento de agonia mortal em que o sangue vazava pelos vasos capilares subcutâneas e jorravam por tua pele misturado com o suor gelado. Que este Sangue bendito, Senhor, caia sobre os nossos corpos e nossas almas e livre-nos de todo o mal.

Compadeço-me, Senhor da chegada de Judas com os soldados, armados até os dentes, para prender o Cordeiro manso de Deus. Compadeço-me pelo beijo traiçoeiro de Judas. Como doeu no Teu Sagrado Coração, Jesus! Aquele que o Senhor escolheu, educou, amou… levantou o calcanhar contra ti, como tinha anunciado o profeta. Por essa traição, Senhor, perdoa-nos todas as nossas traições, nossos pecados, infidelidades e ingratidões.



I Estação - Jesus é condenado à morte



 Nós te adoramos, ó Cristo, e te bendizemos
Porque com a tua santa Cruz redimiste o mundo

 Contemplamos nesta primeira Estação a admirável submissão do inocente Jesus no receber do iníquo Pilatos a injusta sentença de morte, para que: os pecadores recebessem a vida, e assim fossem libertos da eterna condenação.

Adoro, meu Jesus, aquela divina paciência com a qual do iníquo tribunal de Pilatos recebestes a injustíssima sentença de morte: e pelos méritos de tão bela virtude, peço-vos que apagueis aquela justíssima sentença de eterna morte que tantas vezes me mereceram os meus pecados, e que me chame no dia final entre os teus eleitos no céu.

Compadeço-me, Senhor, da tua prisão no Horto, e todos os maus-tratos que  sofreste nas mãos dos soldados ali no Horto, nos caminhos, na casa de Anás, Caifás, Herodes, Pilatos, e na fortaleza Antônia onde os soldados te maltrataram. Por todos esses maus-tratos, Senhor, perdoa as nossas ofensas, de ontem e de hoje, e concede-nos a graça de te amar e servir com amor puro e reta intenção.

Compadeço-me, Senhor, da brutal e sanguinária flagelação nas costas, com 23 chicotes de três cordas, com pedacinhos de ossos nas pontas para rasgar as tuas carnes, que ficaram expostas. Que dor, Senhor! Rasgaram o teu Corpo sagrado de alto a baixo, sem dó nem piedade. Todo o inferno se reuniu ali para destruí-te. E o Senhor não abriu a boca para reclamar… Oh, Senhor, concede-nos essa força no sofrimento! Ajuda-nos a sofrer com fé e esperança, sabendo que nada se perde de toda dor unida à Sua dor.

Compadeço-me, Senhor, da sangrenta, dolorosa e humilhante coroação de espinhos. Dezenas de espinhos pontiagudos penetraram na tua cabeça divina, arrancando sangue e dores lancinantes. Um Rei coroado de espinhos. Um Deus massacrado por nossos pecados. Um Deus zombado, cuspido, em cuja cabeça bateram com uma cana fazendo penetrar profundamente os espinhos. Por essa coroação cruel, Senhor, perdoa os nossos pecados de soberba, inveja, maledicência, arrogância, prepotência, ira, orgulho e vaidade. E cura-nos Senhor de todas as nossas maldades espirituais.

Compadeço-me, Senhor, da condenação à morte por Pilatos, num julgamento covarde e iníquo. Obrigado por ter-lhe deixado claro que teu Reino não é deste mundo, mas que o Senhor é Rei de verdade! Por essa injustiça, Senhor, concede-nos a graça da verdade, da justiça e da fidelidade a ti em toda a nossa vida.

Pai-nosso, Ave-Maria, Glória

Tem misericórdia de nós, Senhor, tem misericórdia de nós



II Estação - Jesus carrega a cruz




Nós te adoramos, ó Cristo, e te bendizemos

Porque com a tua santa Cruz redimiste o mundo

Contemplamos nesta segunda estação a resignação de Jesus Cristo ao colocar sobre os ombros a cruz a fim de nos animar a caminhar atrás de Si pela via da mortificação e da penitência.

Bendigo, meu Jesus, a imensa caridade com a qual, por amor a mim, recebeste sobre teus ombros feridos a pesadíssima cruz, e te peço dar-me a graça de pacientemente levar pela espinhosa estrada do mundo a cruz das minhas labutas, sem separar-me jamais da tua santíssima vontade.

Compadeço-me, Senhor, da cruz pesada colocada sobre teus ombros já flagelados, levando-a pelo caminho do Calvário, completamente sem forças. Por esse mistério da iniquidade, Senhor, concede-nos a graça e a bênção de poder renunciar a nós mesmos, tomar a nossa cruz a cada dia e seguir atrás do Senhor (Lc 9,23). Sei que transformou o sofrimento em matéria prima de nossa salvação, para lhe dar um sentido. Dá-nos a graça de unir todas as nossas dores as tuas e assim divinizá-las.

Pai-nosso, Ave-Maria, Glória

Tem misericórdia de nós, Senhor, tem misericórdia de nós

 


III Estação - Jesus cai pela primeira vez



 Nós te adoramos, ó Cristo, e te bendizemos

Porque com a tua santa Cruz redimiste o mundo

 Contemplamos nesta terceira estação como o nosso benigníssimo Senhor, oprimido pelo peso da cruz e pelos golpes dos malfeitores, cai por terra, a fim de nos obter a graça de não cairmos jamais em pecado.

Beijo, meu Jesus, com todo o afeto aquele terreno que Tu ensopaste do teu sangue na dolorosa queda que sofreste sob a cruz. Pelos méritos daquela acerbíssima pena que então sofreste, peço-Te que não permita jamais que eu caia da tua graça; e no caso de eu me encontrar caído, ressurja logo com uma contrição sincera.

Senhor Jesus, quisera estar lá para te ajudar e consolar com o meu amor. Quanta dor, quanto cansaço, que caminho que parecia não acabar mais para quem estava no teu estado. Pedimos perdão por todos aqueles que não reconhecem o amor que havia sido colocado neste caminho.

Pai-nosso, Ave-Maria, Glória

Tem misericórdia de nós, Senhor, tem misericórdia de nós

 

IV Estação - Jesus se encontra com a sua Santíssima Mãe



Nós te adoramos, ó Cristo, e te bendizemos

Porque com a tua santa Cruz redimiste o mundo

 Contemplamos nesta quarta estação a inefável dor que experimentaram reciprocamente Jesus Cristo e a sua Santíssima Mãe ao se encontrarem no caminho do Calvário, a fim de obterem para nós a graça de fugirmos com toda a cautela de todos os encontros perigosos. 

Oh, pudesse também eu, ó meu Jesus, consumir-me em pranto por compaixão diante de vossos tormentos, a fim de levar-Te com as minhas lágrimas algum conforto! Neste momento, peço-Te, ó Jesus, pelas agonias de tua Mãe, e a ti também, peço, ó Maria, pelas dores do teu Filho, que me comovam o coração e façam que, chorando até a morte, possa ter eu a bela sorte de encontrar-lhes e gozar consigo para sempre na beatitude do paraíso.

 

Compadeço-me, Senhor, do encontro doloroso com Nossa Senhora das Dores. De fato, as sete Espadas de dor transpassaram o Seu materno coração. Por essas dores indizíveis, concede-nos a graça de tê-la ao nosso lado em nossas lutas, aflições e sofrimentos, amparando-nos com sua materna presença e intercessão. Que Ela enxugue nossas lágrimas, segure nossas mãos e nos ajude a caminhar até o fim. Que Ela nos ajude, a como o Senhor, dizer “consumatum est!”. "Tudo está consumado Pai, nas tuas mãos entrego meu espírito".

Ó querida mãe, só podemos imaginar, mas nunca entender completamente o tamanho de tua dor! É o teu menino amado que está diante de ti assim desfigurado, lanhado, humilhado! É aquele menino que criaste com tanto amor! Quiseras, com certeza, trocar de lugar com ele e sofrer por ele e livrá-lo de tamanha dor. Mas tu, mais do ninguém, entendes a sua missão e o o que ele está fazendo.

“Filha minha, quero que saibas que onde há dança há três coisas: alegria vazia, vozes confusas e trabalhos sem sentido. Se alguém entra na  dança  angustiado  e  triste,  então  seu  amigo  que  se  encontra  em  pleno  desfrute  da  dança,  mas  que  vê  seu  amigo  entrando  triste  e  melancólico,  deixa  imediatamente  sua  diversão, abandona a dança e se compadece de seu amigo angustiado". Esta dança é o mundo,  que  sempre  se  encontra  tomado  por  uma  ansiedade  vazia  que  lhes  parece  gozo,  mas  é  uma  alegria  vazia.  Neste  mundo  há  três  coisas:  alegria  vazia,  palavreado 

frívolo e trabalho sem sentido, porque um homem há de deixar para trás tudo aquilo em que trabalhou. Quem, na plenitude desta dança mundana, vai considerar minhas fadigas e  angústias  e  vai  se  compadecer  comigo  –  que  abandone  todo  gozo  mundano  –  e  vá  apartar-se  do  mundo!  Quando  meu  Filho  morreu,  eu  era  uma  mulher  com  o  coração  transpassado  por  cinco  espadas.  A  primeira  foi  sua  vergonhosa  e  afrontosa  nudez.  A  segunda espada foi a acusação contra Ele, pois lhe acusaram de traição, de falsidade e de deslealdade. Ele, quem eu sabia que era justo e honesto e que nunca ofendeu nem quis  ofender  a  ninguém.  A  terceira  espada  foi  sua  coroa  de  espinhos  que  perfurou  sua  sagrada  cabeça  tão  selvagemente  que  o  sangue  escorreu  até  sua  boca,  sua  barba  e  seus  ouvidos.  A  quarta  espada  foi  sua  voz  mortiça  na  cruz,  com  a  qual  gritou  ao  Pai  dizendo: ‘Pai, porque me abandonaste?’ Era como se dissesse: ‘Pai, ninguém se apieda de mim, somente tu. A quinta lança que cortou meu coração foi sua amaríssima morte. Seu   preciosíssimo   sangue   se   derramava   por   tantas   veias   quantas   espadas   transpassavam meu coração. As veias de suas mãos e pés perfurados e a dor de seus nervos feridos chegavam sem misericórdia até seu coração e de seu coração voltavam aos nervos. Seu coração era forte  e  vigoroso,  por  ser  dotado  de  uma  boa  constituição,  isto  fazia  com  que  sua  vida  resistisse  lutando  contra  a  morte  e  que  sua  amargura  se  prolongasse ainda mais no ápice da sua dor. À medida que sua morte se aproximava e seu coração se rompia diante de tanta e insuportável dor, de repente todo seu corpo se convulsionou  e  sua  cabeça,  que  estava  para  trás,  pareceu  erguer-se  de  uma  alguma  maneira. Abriu levemente seus olhos semi-fechados e por vez abriu sua boca de forma que pude ver sua língua ensanguentada. Seus dedos e braços, que tinham estado muito contraídos, se esticaram. Nada mais houve depois disso e, assim, entregou seu Espírito e  sua  cabeça  caiu  sobre  seu  peito.  Suas  mãos  escorregaram  um  pouco  do  lugar  das  feridas e seus pés tiveram que suportar a maior parte do peso. Então, minhas mãos se ressecaram,  meus  olhos  se  turvaram  em  escuridão  e  meu  rosto  ficou  pálido  como  a  morte.  Meus  ouvidos  não  ouviam  nada,  meus  lábios  não  podiam  articular  palavra  alguma, meus pés não me sustentavam e meu corpo caiu ao solo. Quando me levantei e vi meu Filho com um aspecto pior que um leproso, lhe entreguei toda minha vontade, sabendo que tudo havia ocorrido segundo sua vontade e que nada disso teria sucedido se  Ele  não  tivesse  permitido.  Dei-lhe  graças  por  tudo  e  certo  júbilo  se  misturou  com  minha  tristeza  porque  vi  que  Ele,  que  nunca  havia  pecado,  por  seu  grandessíssimo  amor,  quis  sofrer  tudo  pelos  pecadores.  Que  estes  que  estão  no  mundo  contemplem  o  que passei quando morreu meu Filho e que sempre o tenham em sua memória!” (Nossa Senhora a Santa Brígida)

Pai-nosso, Ave-Maria, Glória

Tem misericórdia de nós, Senhor, tem misericórdia de nós

 


V Estação - Jesus é ajudado pelo Cireneu

 

Nós te adoramos, ó Cristo, e te bendizemos
Porque com a tua santa Cruz redimiste o mundo

 O peso da tua cruz te derruba, amado Jesus. Tuas forças estão acabando. A tua volta escutas o povo zombando de ti, te tratando como um criminoso. E o teu único crime foi amar demais. Quisera eu, Senhor, ser o Cireneu escolhido para te ajudar a carregar a cruz! Que o meu amor e adoração possam consolar o teu coração por todas as ofensas que as pessoas te fazem, por todos os pecados que ainda são cometidos, por toda a indiferença de tantos...

Contemplamos nesta quinta estação como Jesus Cristo permite ser ajudado pelo Cireneu a carregar a cruz, a fim de ensinar a nós todos a não nos avergonharmos jamais de levar junto com Ele a cruz misteriosa da pobreza, das doenças, das perseguições e das desgraças.

Confundo-me, meu Jesus, ao refletir sobre a repugnância mostrada pelo Cireneu em te ajudar a levar a cruz, e te peço humildemente perdão pela pouca resignação com a qual eu mesmo levei até agora a mística cruz dos sofrimentos. Oh, que eu não me abata jamais por qualquer labuta que eu tenha de enfrentar, e que eu reponha sempre minha delícia no viver e morrer crucificado para todos os gostos do mundo.

Compadeço-me, Senhor, da ajuda de Simão Cireneu, diante de Tua fraqueza absoluta em carregar a cruz até o Calvário. Por esse mistério, Senhor, em que até tu quis ser ajudado, nós também sejamos socorridos por um Cireneu quando não pudermos mais seguir com a cruz de cada dia. E que nós também, Senhor, tenhamos a sensibilidade e o amor de sermos "Cireneus" para nossos irmãos que sofrem a nosso lado.

Pai-nosso, Ave-Maria, Glória

Tem misericórdia de nós, Senhor, tem misericórdia de nós

 


VI Estação - Jesus é enxugado pela Verônica



 Nós te adoramos, ó Cristo, e te bendizemos
Porque com a tua santa Cruz redimiste o mundo

 Contemplamos nesta sexta estação como Jesus Cristo deixou impressa a imagem do seu rosto no pano da Verônica que avançou entre a multidão a fim de enxugá-lo, para que pudesse tirar o suor e o sangue dos olhos e da face.

Admiro, meu Jesus, a generosa piedade da Verônica, ao avançar sem temor entre a multidão insolente para enxugar-te a face toda gotejante de suor e de sangue; e pelos méritos desta tão bela coragem, peço-te que me dês força para vencer todo o respeito humano e para sempre mais avançar no vosso amor.

Compadeço-me, Senhor, do gesto delicado e generoso de Verônica ao enxugar Teu divino rosto humano ensanguentado. Quisestes que a Tua face Sagrada ficasse gravada no seu lenço. Que esta mesma face, Senhor, resplandeça sobre nós, ilumine nosso caminho, fortaleça nossos pés em nossa caminhada para ti. Que Teu Rosto sagrado, Senhor, fique marcado em nossa alma toda vez que socorrermos  cada criatura com quem sofres. “Tudo o que fizerdes ao menor dos meus irmãos, é a mim mesmo que fizeste".

Ó querido e amado Jesus, mostra sempre a tua face para nós para que possamos sempre adorar-te e amar-te! 

Pai-nosso, Ave-Maria, Glória

Tem misericórdia de nós, Senhor, tem misericórdia de nós

 


VII Estação - Jesus cai pela segunda vez

 

Nós te adoramos, ó Cristo, e te bendizemos
Porque com a tua santa Cruz redimiste o mundo

 Contemplamos nesta sétima estação como Jesus Cristo cai pela segunda vez sob o peso da sua cruz para nos obter a força de não recairmos nunca em pecado.

Oh, não permite, ó meu Jesus, que com novos pecados eu te renove as penas atrocíssimas e as horrendas fadigas por ti sofridas na segunda queda! A tua paixão esteja sempre na minha mente e no meu coração a fim de evitá-los com todo o desejo de renovação e de corresponder ao teu amor com uma fidelidade inalterável no teu santo serviço.

Ó, Senhor, me prostro aos teus pés para adorar-te e consolar-te. Quanto tiveste que suportar nesta caminhada até o calvário¹ Como conseguiste chegar até o fim nas condições em que estavas? Certamente porque te movia o amor ao Pai e por nós. E esse amor te deu forças para chegar ao Monte da Caveira. 
Perdão, meu querido Jesus, se não retribuímos à altura tudo o que sofreste por nós!

Pai-nosso, Ave-Maria, Glória

Tem misericórdia de nós, Senhor, tem misericórdia de nós

 


VIII Estação - Jesus fala às mulheres piedosas

 

Nós te adoramos, ó Cristo, e te bendizemos
Porque com a tua santa Cruz redimiste o mundo

 Contemplamos nesta oitava estação como Jesus Cristo ensinou às mulheres piedosas a chorar por si mesmas em vez de chorar por Ele, a fim de nos ensinar a chorar antes de qualquer coisa os nossos pecados, que foram a causa de todos os Seus sofrimentos.

É verdade, ó meu adorável Jesus, que eu tenho mais motivos para chorar os meus pecados que os teus tormentos, mas se os meus pecados foram a causa de todas as tuas penas, é então meu dever que eu chore por compaixão das tuas dores e por dor dos meus pecados. Concede-me pois o dom das lágrimas, a fim de que eu chore frutuosamente até a morte, para que eu não tenha de chorar depois inutilmente toda a eternidade no inferno.

Compadeço-me, Senhor, das santas mulheres de Jerusalém que te consolaram e que foram consoladas pelo Senhor. Certamente entre elas estavam Maria Sua Mãe, Maria de Cléofas, Maria Madalena, Salomé e outras. Mesmo esmagado pelas dores, pela flagelação, pela coroa de espinhos, e pelo lenho da cruz nas costas, o Senhor ainda consolava, não aceitava a auto piedade que tanto nos atinge. Oh, Senhor, por esse mistério de amor, concede-nos a graça de consolar os outros que sofrem e que passam em nosso caminho, mesmo que a dor nos esmague.

Posso imaginar, ó Mãe das Dores, o teu encontro com teu filho. Que dor, que tristeza! Mas posso imaginar também todo o amor que passaste para ele, todo o consolo com que querias encher o seu coração. Queremos, Senhor Jesus, com o nosso amor, consolar, desagravar o teu Sagrado Coração e pedir que continues derramando sobre nós o teu perdão e a tua salvação. Tem piedade de nós, ó Senhor!

Pai-nosso, Ave-Maria, Glória

Tem misericórdia de nós, Senhor, tem misericórdia de nós

 


IX Estação - Jesus cai pela terceira vez



 Nós te adoramos, ó Cristo, e te bendizemos
Porque com a tua santa Cruz redimiste o mundo

 Contemplamos nesta nona estação como Jesus Cristo, como reflexo da inutilidade da sua paixão a respeito de muitos, sente-se oprimir de modo a cair pela terceira vez sob a cruz, a fim de nos ensinar que o maior desgosto que nós podemos provocar é o de abusar dos seus benefícios e das suas graças.

Não permite, ó Senhor, que eu esteja no número daqueles que, caminhando num caminho contrário aos teus exemplos, tornam inúteis para si próprios a tua paixão e a tua morte. Sustenta-me com a tua graça, a fim de que, merecendo estar com os eleitos à tua direita no dia do juízo, seja com eles introduzido por ti no reino da glória.

Pai-nosso, Ave-Maria, Glória

Tem misericórdia de nós, Senhor, tem misericórdia de nós

 


X Estação - Jesus é despido de suas vestes

 


Nós te adoramos, ó Cristo, e te bendizemos
Porque com a tua santa Cruz redimiste o mundo

 

Contemplamos nesta décima estação o rubor experimentado por Jesus Cristo ao ser despido diante de todos, a fim de expiar as nossas vaidades e as nossas imodéstias. Depois amargou o fel para descontar os débitos por nós contraídos por tantas gulodices.

Oh, por aquele santo rubor que vos subiu, ó meu Jesus, ao ser publicamente despido das vossas vestes, concede-me a graça de despir-me de todos os hábitos pecaminosos, e de desprezar corajosamente os boatos dos libertinos e todos os preconceitos do mundo.

Compadeço-me, Senhor, da Tua chegada ao Calvário. Brutalmente os soldados arrancaram suas vestes e o crucificaram: pregaram suas mãos e seus pés, e o levantaram no madeiro, pendurado por três pregos, em agonia asfixiante, por três horas, até a morte. Algo indizível, inenarrável, inefável, sofrimento igual nunca houve na face da terra. É o preço terrível de nossos pecados! Como eles Te massacraram Senhor! Ajuda-nos a ter aversão a eles, a renunciá-los completamente; lavá-los no Teu Sangue preciosíssimo.

Ó Mãe querida, não podemos nem imaginar o que se passou em teu coração ao ver o teu amado filho assim despido, humilhado na frente de todos, desvestido de sua dignidade... O Filho de Deus, o nosso Cristo, assim desvestido de toda aparência humana! Mãe, tem piedade de nós e derrama sobre a humanidade inteira a chama de amor do teu Imaculado Coração!

Pai-nosso, Ave-Maria, Glória

Tem misericórdia de nós, Senhor, tem misericórdia de nós

 


XI Estação - Jesus é pregado na cruz



Nós te adoramos, ó Cristo, e te bendizemos
Porque com a tua santa Cruz redimiste o mundo

Contemplamos nesta décima primeira estação a dolorosa carnificina suportada por Jesus Cristo ao ser estendido e pregado sobre a cruz, a fim de descontar a pena dos pecados que nós cometemos com todos os sentimentos do nosso corpo.

Fico horrorizado, meu Jesus, ao pensar na bárbara e desumana atrocidade de te pregar com tão impiedosos golpes sobre a cruz; e pelos méritos daqueles espasmos que provaste em tão horrenda carnificina, peço-te que me dês o espírito para crucificar com a mortificação os meus sentidos, a fim de que não possam nunca se rebelar contra a tua santíssima lei.

Compadeço-me, Senhor, das 7 Palavras que o Senhor pronunciou na Cruz, Seu Testamento final. “Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?” Compadeço, Senhor, desse abandono terrível que experimentou no lugar de todos nós pecadores rompidos com Deus. “Pai, perdoai-lhes porque não sabem o que fazem!”. Que misericórdia para com seus algozes! Por esse perdão o Centurião o reconheceu como verdadeiro “Filho de Deus”, na cruz. O perdão amolece o coração do pecador. “Ainda hoje estará comigo no Paraíso!”. Que alegria a do bom ladrão, que soube roubar o céu na hora da dor, e reconhecer a Tua divindade. Que graça é esta Senhor que ele mereceu? Certamente o Seu perdão!

Ó Mãe de Deus, cada prego que destroçava as mãos, os pés de teu Jesus, destroçavam também teu coração de mãe. Nós te agradecemos por não desistir de nós, mãezinha, esta humanidade que continua causando tanta dor ao Sagrado Coração de teu Filho Jesus!

Perdão, Senhor Jesus, por ainda continuarmos pregando pregos no teu coração com nossos pecados!

Pai-nosso, Ave-Maria, Glória

Tem misericórdia de nós, Senhor, tem misericórdia de nós

 


XII Estação - Jesus morre na cruz

 


Nós te adoramos, ó Cristo, e te bendizemos
Porque com a tua santa Cruz redimiste o mundo

 Contemplamos nesta décima segunda estação como Jesus Cristo, depois de três horas de penosíssima agonia, morreu em meio a dois ladrões sobre a cruz, a fim de dar a vida a todo o mundo e de tornar doce a nossa morte.

Uma vez que, à tua morte, ó meu Jesus, se conturbaram os céus e a terra, dá-me, peço-te, uma contrição vivíssima das minhas culpas, para que eu não apareça mais insensível das mesmas coisas insensatas, mas ao invés, com um coração despedaçado pela dor, eu chore continuamente a tua paixão e morte.

Tenho sede!” Sei que essa sede é sede de almas, Senhor, pois não quisestes beber aquele vinagre que entorpece. Sei que a maior alegria que podemos te dar é trabalhar para salvar almas, cujo sangue o Senhor derramou com esta finalidade. Sei que o Pai não quer que o Senhor perca nenhum daqueles que Ele te deu. Nem a centésima ovelha pode ser abandonada. Dá-nos a graça, Senhor, de na força do Teu Espírito, buscarmos cada ovelha tresmalhada do Teu Rebanho. 

Tudo está consumado!” Toda a obra foi cumprida! O cálice foi sorvido até a última gota. A vontade do Pai foi perfeitamente cumprida, Adão foi resgatado e com ele toda a humanidade. Descanse em Paz, Senhor. 

Pai, nas Tuas mãos entrego meu espírito!” Pela contemplação de todos esses mistérios, Senhor, possamos também nós, cumprirmos a nossa missão até o fim segundo a Tua santa vontade. Tem misericórdia de nós, Senhor!

Piedade, Senhor Jesus, tem piedade de nós! Das nossas fraquezas humanas, da nossa desobediência, da nossa falta de amor! Nós te pedimos perdão por não valorizarmos, com nossa vida e maneira de ser e viver, a tua morte na cruz! Ajuda-nos a entender todo o significado para nós e toda a humanidade, de tua morte na cruz e de tua ressurreição. 

Piedade, Senhor, por todas as vezes em que não valorizamos o dom da vida que recebemos do Pai.
Hoje rezamos para que todos aqueles que promovem o aborto
tomem consciência de que o amor só pode ser fonte da vida.
Pensamos também nos defensores da eutanásia
e naqueles que incentivam técnicas e procedimentos
que colocam em perigo a vida humana.
Abre os seus corações, para que te conheçam de verdade,
para que se comprometam na construção da civilização da vida e do amor.

Pai-nosso, Ave-Maria, Glória

Tem misericórdia de nós, Senhor, tem misericórdia de nós

 


XIII Estação - Jesus é descido da cruz

 


Nós te adoramos, ó Cristo, e te bendizemos
Porque com a tua santa Cruz redimiste o mundo

 Contemplamos nesta décima terceira estação a acerbíssima dor de Maria ao ver, entre seus braços, o ensanguentado cadáver de seu Filho. Oh, salvaguardemo-nos de renovar tão grande tormento à Virgem com os nossos pecados, os quais são uma nova crucifixão de Jesus Cristo.

Ora conosco, ó grande Virgem, já que o excesso das minhas falhas deu à morte aquele que era imortal. Eu me doo por isso o quanto posso, e decido sofrer qualquer pena antes que renovar com a minha morte a crucifixão do teu Filho. Tu, porém, ó Maria, que bem sabes quanto eu sou frágil e inconstante, obtende-me a força de ser sempre fiel a tão necessário propósito.

“Mulher, eis aí o Teu filho; filho, eis ai a Tua mãe”. Obrigado, Senhor, porque depois de nos ter dado tudo, nos deu o que ainda lhe restava aos pés da Cruz, tua Mãe santíssima, para ser minha Mãe. Mãe e guia espiritual para me mostrar o caminho do Céu. Mãe da Igreja!                                                          
Compadeço-me do Teu corpo sagrado descido nos braços de Nossa Senhora das Dores; que sofrimento, que Espada de dor! Mas esta Mulher estava aos pés de Tua cruz, oferecendo-o por nós, “Stabat!” (De pé!), sem desmoronar! Na fé suportou o peso da cruz e a penetração da Espada da Dor. Ela é a grande Mulher, que atravessou do Gênesis ao Apocalipse.

Como poderias imaginar, Maria, quando o anjo Gabriel te convidou para ser a mãe do Salvador, que chegarias ao Calvário e à cruz? Como poderias imaginar o resultado da tua tão grande dor? Que maravilhas a cruz criou! Por isso a chamamos de Santa Cruz. Que milagre de redenção e salvação ela se tornou.

Obrigada, Mãezinha pelo teu "sim" dado com amor até o fim! Obrigada por aceitar ser instrumento de Deus na salvação da humanidade.

Pai-nosso, Ave-Maria, Glória

Tem misericórdia de nós, Senhor, tem misericórdia de nós

 


XIV Estação - Jesus é colocado no sepulcro

 


Nós te adoramos, ó Cristo, e te bendizemos
Porque com a tua santa Cruz redimiste o mundo

 Contemplamos nesta última estação a devoção de João, de José de Arimateia, de Nicodemos e das outras piedosas mulheres ao dar digna sepultura a Jesus Cristo. Oh, reavivemos a fé e tenhamos com relação a Ele os mesmos sentimentos de tristeza, quando, na Sagrada Comunhão, Ele vier se depositar no nosso pobre coração!

Para cavar-me do sepulcro dos meus pecados, Tu quisestes descer à tumba, ó meu Jesus; agradeço-te o quanto posso por um benefício assim tão nobre, e te peço de completar a tua obra ao fazer com que, vivendo continuamente na tua graça, eu mereça viver contigo eternamente na glória.

Compadeço, por fim, Senhor, do Teu corpo sagrado, que não pode nem mesmo ser velado por Tua Mãe, colocado no sepulcro novo de José de Arimateia. Descanse em Paz divino Redentor! Desce com Tua alma à mansão dos mortos e vai levar a salvação aos justos que viveram antes de Vós. E Ressuscite triunfante, vencendo a morte, o pecado, o inferno e a dor.

Senhor Jesus,
faça de nós filhos da luz,
que não temem as trevas.
Nós te pedimos hoje
por todos aqueles que buscam o sentido da vida
e por quantos perderam a esperança,
para que acreditem na tua vitória
sobre o pecado e a morte.

Que nossa conversão e nossas obras possam corresponder a tanto amor, a tudo que sofreste por nós!

Pai-nosso, Ave-Maria, Glória

Tem misericórdia de nós, Senhor, tem misericórdia de nós


LADAINHA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

Em adoração ao teu Santíssimo e Sagrado Coração, rezamos, querido Jesus, esta Ladainha:

Pai do Céu, que sois Deus, TENDE PIEDADE DE NÓS
Filho Redentor do mundo, que sois Deus, TENDE PIEDADE DE NÓS
Espírito Santo, que sois Deus, TENDE PIEDADE DE NÓS
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, TENDE PIEDADE DE NÓS

Coração de Jesus, Filho do Pai Eterno, TENDE PIEDADE DE NÓS
Coração de Jesus, formado pelo Espírito Santo no seio da Virgem Mãe, TENDE...
Coração de Jesus, substancialmente unido ao Verbo de Deus, TENDE...

Coração de Jesus, de majestade infinita, TENDE...

Coração de Jesus, templo santo de Deus, TENDE...

Coração de Jesus, tabernáculo do Altíssimo, TENDE...
Coração de Jesus, casa de Deus e porta do Céu, TENDE...

Coração de Jesus, fornalha ardente de caridade, TENDE...

Coração de Jesus, receptáculo de justiça e de amor, TENDE...

Coração de Jesus, cheio de bondade e de amor, TENDE...
Coração de Jesus, abismo de todas as virtudes, TENDE

Coração de Jesus, digníssimo de todos os louvores, TENDE...
Coração de Jesus, rei e centro de todos os corações, TENDE...

Coração de Jesus, em que se encerram todos os tesouros de sabedoria e de ciência TENDE...
Coração de Jesus, onde habita toda a plenitude da divindade, TENDE...

Coração de Jesus, em que o Pai pôs toda a complacência TENDE...
Coração de Jesus, de cuja plenitude todos nós recebemos, TENDE...
Coração de Jesus, paciente e de muita misericórdia, TENDE...

Coração de Jesus, rico para com todos os que Vos invocam, TENDE...
Coração de Jesus, fonte de vida e de santidade, TENDE...

Coração de Jesus, propiciatória pelos nossos pecados, TENDE...
Coração de Jesus, saturado de opróbrios, TENDE...
Coração de Jesus, triturado de dor por causa dos nossos crimes, TENDE...

Coração de Jesus, obediente até à morte TENDE...
Coração de Jesus, trespassado pela lança, TENDE...

Coração de Jesus, fonte de toda a consolação, TENDE...
Coração de Jesus, nossa vida e nossa ressurreição, TENDE...

Coração de Jesus, nossa paz e reconciliação TENDE...
Coração de Jesus, vítima dos pecadores, TENDE...

Coração de Jesus, salvação dos que em Vós esperam, TENDE...
Coração de Jesus, esperança dos que morrem no vosso amor, TENDE...

Coração de Jesus, delícia de todos os Santos, TENDE...
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, PERDOAI-NOS, SENHOR.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, OUVI-NOS, SENHOR.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, TENDE PIEDADE DE NÓS, SENHOR.
 
JESUS, MANSO E HUMILDE DE CORAÇÃO,
FAZEI O NOSSO CORAÇÃO SEMELHANTE AO VOSSO.

Deus onipotente e eterno, lança os olhos sobre o coração de teu amabilíssimo filho, atende aos louvores e satisfações que Ele, em nome dos pecadores, Te oferece, e deixando-te aplacar, perdoa benignamente aos que imploram a tua misericórdia, em nome deste Teu Filho, Jesus Cristo, que é Deus contigo na unidade do Espírito Santo. Amém.

 

 


INTERCESSÃO

 

Nesta hora, Tu nos revelaste, Senhor, que é o momento mais oportuno de fazer a intercessão pelas pessoas pelas quais nos pediram orações. Queremos nos apropriar da tua promessa de que nossas preces serão colocadas em Teu coração chagado e banhadas no Teu sangue redentor, para assim chegar ao Pai de amor. Que esta imagem poderosa, Jesus, nos dê a certeza de que sempre ouves as nossas preces! Como agradecer convenientemente a tanto amor?

 

(ENTREGAR AS PESSOAS POR QUEM QUEREMOS REZAR, não esquecendo de rezar por nossos sacerdotes, bispos e o nosso Papa.)

 AGRADECIMENTO

Agradecemos tanto, querido Jesus, porque estás conosco a todo o momento, dando-nos a força e a coragem e a fé para nos entregarmos ao ardente amor do Teu Sagrado Coração!

Agradecemos por esta Hora Santa que realizamos em desagravo às ofensas recebidas pelo teu Sagrado Coração e pelo Imaculado Coração de Maria. E nos confiamos a tua imensa misericórdia e compaixão. Cuida de nós, Jesus!

Que as bênçãos do nosso Pai de Amor se derramem sobre nós, em nome de Jesus Cristo, seu Filho e nosso Senhor.

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

































Mensageiras da Paz e do Consolo do Sagrado Coração de Jesus e do Imaculado Coração de Maria

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