FORTALECIDOS PELAS BATALHAS DE CADA DIA

 




Jesus nos fez a promessa de que voltaria, no final dos tempos, para fazer um novo céu e uma nova terra. Mas fez o alerta:

Assim, vocês também precisam estar preparados, porque o Filho do homem virá numa hora em que vocês menos esperam. (Mt 24,44)

Que a música nos ajude a entrar no clima de oração.

PAI EU QUERO VIVER EM TI

 

 

São Pedro nos fala:

“E se tudo assim vai se desfazer (no final dos tempos), como deve ser então o modo de viver de vocês? Comportando-se como santos e piedosos, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus.

Por isso, queridos filhos, já que vocês têm esta esperança, esforcem-se com ardor para que Ele os encontre em paz, sem mancha nem defeito. (2Pe 3,11-12.14)

 

 

Quando ouvimos estas palavras logo pensamos em  São Francisco, São Pio e outros santos e em tudo o que sofreram em suas vidas, entregues ao amor de Deus.

Mas estes são chamados especiais de santidade que o Senhor envia a alguns escolhidos para serem os nossos exemplos.

O que Jesus espera de nós é o caminho de santidade no nosso dia a dia, vencendo as pequenas tentações habituais.

Primeiro de tudo, é preciso aprender a escutar a voz de Jesus no viver diário.

Se ouvirdes hoje a sua voz, não queirais endurecer os vossos corações”...( Hebr 3, 7-8)

Saber escutá-lo e cumprir a sua vontade hoje e agora é de importância capital para a nossa vida. Nada é tão importante. Não há momento algum em que não seja necessário escutar com prontidão e docilidade esses apelos que Jesus faz ao coração de cada um, pois “não é a bondade de Deus que tem a culpa de que a fé não nasça em todos os homens, mas a disposição insuficiente dos que recebem a pregação da palavra” (São Gregório Nazianzeno, Oratio catechetica magna, 31 )

 



 

É resistir à graça de Deus, alegando não conseguir entender, de que não é capaz de fazer o que Deus quer, por comodismo. Alegando não ter tempo porque o trabalho e a família ocupam todo o seu tempo...

Mas, na verdade, é falta de disposição, de vontade, de preguiça de ter de mudar, abandonar maus hábitos ou lutar decididamente contra um defeito.

É não permitir que a voz do Senhor chegue até o seu coração, porque não quer converter-se, mudar de vida!

 

 

Tudo o que vale a pena nesta vida exige de nós sacrifícios. Para chegar àquele cargo tão sonhado naquela empresa exige muitas escolhas, muitos sacrifícios e muitas renúncias.

Como então podemos imaginar que  escolher o caminho de Deus não exigiria de nós sacrifícios e renúncias?

Se escolho ser bom, estou renunciando ao mau.

Se escolho ser solidário, estou renunciando ao egoísmo.

O sacrifício prepara a alma para ouvir o Senhor e prepara a vontade para segui-lo.

 Pelo sacrifício, o nosso coração converte-se em terra boa que espera a semente para dar fruto. Temos de vencer a preguiça, o egoísmo, a inveja, a curiosidade... 

Como São Paulo falou ao Colossenses, precisamos continuamente fazer morrer o homem velho com todas as suas obras. Lutar com vigor contra os maus hábitos, as tentações do egoísmo, do desamor, da falta de perdão...

O que o texto te disse?

 

 

·      -  rejuvenescem a nossa alma, preparando-a para entender e receber os bens divinos.

·      - ouviremos melhor a voz do Senhor que fala conosco e entenderemos com mais firmeza a sua vontade para a nossa vida. 

·       - estaremos mais abertos a receber todas as graças que o Senhor quer derramar sobre nós.

Mas não esqueça que, cada sacrifício que fizermos e oferecermos ao Senhor, servirão também para repararmos os pecados que cometemos no passado. 

E isso não é ótimo?

 


Os nossos afazeres diários é o campo onde podemos desenvolver o espírito de penitência.

Trata-se de coisas, muitas vezes pequenas, que nos são contrárias, que não se apresentam como desejaríamos ou que chegam de modo inesperado ou contrário ao que tínhamos previsto, e que exigem uma mudança de planos: uma pequena doença que diminui a nossa capacidade de trabalho, um esquecimento, o mau tempo que dificulta uma viagem, o excesso de trânsito, o caráter difícil de uma pessoa com quem temos de trabalhar... Essas coisas não dependem de nós, mas temos de recebê-las como uma oportunidade para amar a Deus, acolhendo-as com paz, sem permitir que nos tirem a alegria.

Parecem ser coisas pequenas, “mas que, se não se assimilam por Amor, vão gerando no homem uma espécie de nervosismo, um ânimo pouco aprazível e triste. A maior parte dos nossos aborrecimentos não provêm de grandes contratempos, mas de pequenas dificuldades não assimiladas. O homem que chega ao fim do dia preocupado, entristecido, de mau humor, de mau gênio, não é ordinariamente por ter experimentado graves reveses, mas porque foi acumulando uma série de contratempos mínimos que não soube incorporar a uma vida de amor, a uma vida de proximidade com Deus” (A. G. Dorronsoro, Tiempo para creer, Rialp, Madrid, 1976, pág. 142)

Assim se  perdem muitas ocasiões de crescer nas virtudes e, além disso, deixa-se de se fortalecer para poder aceitar situações mais difíceis, permitidas pelo Senhor para que possamos nos unir mais intimamente a Ele.

Deus não  suprime a dor, dá-lhe um novo sentido. Ele poderia ter escolhido mil caminhos diferentes para alcançar a Redenção do gênero humano – para isso veio ao mundo –, mas na realidade escolheu um único: o da Cruz. E por essa via leva a sua própria Mãe, Maria, e José, e os Apóstolos, e todos os filhos de Deus. O Senhor, que permite o mal, sabe tirar bens em benefício das nossas almas” (Jesús Urteaga, Los defectos de los santos, págs. 222-223)

Se a dor existe em todos os caminhos que trilharmos, temos que aprender a lidar com ela e fazer dela motivo de crescimento pessoal.

 

QUAL SERIA AQUI O CAMINHO DE SANTIDADE?

 

Converter as contrariedades em ocasião de crescimento no amor.

 

 Primeiro, precisamos aceitar em paz o dever que nos cabe e vê-lo como fonte de santificação. Porque aí encontramos habitualmente a vontade de Deus para nós; e executá-lo, requer sacrifício.

O Senhor gosta muito da penitência em que transformamos os afazeres do nosso dia a dia, quando colocamos especial atenção   na ordem com que fazemos as coisas, na pontualidade, no cuidado dos pormenores do trabalho que realizamos; no cumprimento fiel do menor dever de estado de vida (casados, religiosos, sacerdotes) mesmo quando custa sacrifício; em fazer o que temos obrigação de fazer com boa vontade e alegria, vencendo a tendência para o comodismo. 

Como nos sentimos gratificados quando oferecemos ao Senhor o nosso cansaço, consequência de termos trabalho dando o nosso melhor!

É preciso sempre lembrar de que o trabalho deve nos aproximar de Deus. Voltemos nossa mente para a imagem de Jesus na cruz, e ela nos ajudará a não protestar interiormente, mas a abrir os braços para acolher o dever de cada momento. 

 


Para agradar ao Senhor

e para nos prepararmos melhor para orar,

para vencer as tentações,

para ajudar os nossos amigos a aproximar-se do Senhor... 

Os sacrifícios, todavia, que devemos preferir são os que ajudam os outros. Vencer o mau humor, ter paciência com alguém chato, sentar-se ao lado daquela pessoa que todos evitam na hora das refeições, ouvir os lamentos de outra...

 

UM EXÉRCITO CELESTIAL PARA NOS AJUDAR

·       ·       Neste Caminho de Santidade temos muita ajuda sobrenatural. São os arcanjos e anjos do Senhor, especialmente São Gabriel, São Rafael e São Miguel e o nosso Anjo da Guarda;

·       - os nossos santos protetores, que intercedem por nós, pedindo muitas graças de Deus nessa nossa caminhada;

·       - e  nossa Mãe Maria, que Jesus entregou para cuidar de nós como seus filhos amados.

Mas principalmente, a presença de Jesus, que prometeu que estaria conosco até o fim dos tempos, e do Pai e do Espírito Santo, sempre prontos a escutar nossas súplicas e atendê-las, quando correspondem ao seu plano de amor para nós.

 

É difícil este Caminho de Santidade?

Mas que outro caminho humano nos oferece um exército assim para nos ajudar a vencer?

 

 

Colocando-nos diante de Jesus, façamos a nossa oração!

Sim, Senhor, eu quero poder proclamar e louvar:

- Eu provei! Eu vi! Eu te conheci!

Eu provei e vi o quão bom Tu és!
Por isso te escolhi, e quero sempre te seguir.

Sim, Senhor, eu quero declarar de todo o meu coração:

- Eu escolhi a ti, Jesus!

Quero o mover do Espírito fluindo sempre em mim!

Agindo em mim, mudando meu coração, renovando o meu ser.

Eu preciso de ti, Jesus!
Porque eu não quero desistir. Eu não vou desistir!

Eu vou crucificar o meu eu, para fazer a tua vontade, Senhor.
Quero ser luz aonde eu for! Quero levar o teu amor!

Quero continuar sempre tentando mudar minha direção.
Quero caminhar na contramão deste mundo pagão,

que não quer saber de Deus, que não quer ser irmão.

No meu dia a dia, sejas tu a me guiar.

Teu amor ilumine o meu caminhar.

Que eu possa superar cada tentação,

Com o Espírito Santo inspirando cada ação,

o que devo escolher, e o que devo evitar.

Eu creio, Senhor, que tuas promessas cumprirás!
Tu já fizeste, Tu farás!

Eu creio que o amor de Deus não acaba jamais e sua compaixão não tem fim.

Pelo contrário, renovam-se a cada manhã: «Como é grande a tua fidelidade!»

Eu te louvo, Senhor, por tanto amor! Teu amor e compaixão se renovam a cada manhã.

Digo a mim mesmo: «O Senhor é minha herança», por isso nele espero.

O Senhor é bom para os que nele esperam e o procuram.

(Lamentações 3,22-25)

O Senhor é bom para mim, porque nele eu espero e confio e o procuro a cada manhã. Todos os dias estou com o Senhor da minha vida!

Glória e louvores a ti, Senhor!

 

A BENÇÃO

 Queremos entregar a ti, Jesus, esta reflexão orante que acabamos de fazer, pedindo que a tua graça a faça transformar-se em vida dentro de nós!

Pedimos a bênção, porque precisamos dela para perseverar no caminho de santidade.

Que a bênção do Senhor se derrame sobre nós a cada novo dia que amanhece!

Que a bênção do Senhor se derrame sobre nossa família, nossos amigos, nossos colegas de trabalho, nossos vizinhos e nossos inimigos.

Que a bênção do Senhor se derrame sobre o nosso mundo, o nosso país, nosso estado e seus governantes.

Que a bênção de Deus se derrame sobre os nossos sacerdotes, bispos e nosso Papa.

Acolhemos esta bênção em nossos corações e em nossa vida, fazendo o sinal da cruz:

- Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.


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